Tentarei ser o mais coerente possível neste post altamente explicativo, e espero boa-vontade de quem lê. Esta postagem será mais um esclarecimento sobre ideias pré-concebidas que muitos de vocês têm sobre a maior banda de rock de todos os tempos. APOSTO como já torceram o nariz aqui, mas vou explicar isso também.
E, repetindo o que eu sempre digo: a intenção não é fazer ninguém GOSTAR, nem virar FÃ, mas CONHECER antes de falar. O que esses quatro fizeram nunca foi repetido por ninguém, por menos que vocês gostem disso.
Por trás deste John Lennon mais cheinho e da performance agitando as cabeleiras, que era típica da banda na época da beatlemania, existe toda uma confissão de Lennon. Mesmo antes de explicitar seus sentimentos sobre a infância em várias entrevistas e em sua carreira solo, John já demonstrava em suas primeiras letras o medo que tinha da rejeição (Lennon se sentia abandonado pelos pais, apesar da ótima criação que teve com os tios), como também a sua tendência ao comportamento violento, que foi tão presente durante o casamento com Cynthia.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Uma das grandes lembranças que tenho do John é de quando estávamos tendo algum tipo de discussão. Eu estava discordando e nós estávamos nos xingando de vários nomes. Deixamos a coisa esfriar por um segundo e então ele abaixou os seus óculos e disse: "Sou só eu". E então colocou seus óculos de novo. Pra mim, aquele era o John. Aqueles eram os momentos em que eu realmente o via sem a fachada, a armadura, que eu também amava, como todo mundo. Era um lindo conjunto de armadura. Mas era maravilhoso quando ele deixava o "visor" abaixado e você conseguia ver o John Lennon que ele morria de medo de revelar ao mundo.
Hoje é aniversário de 9 anos da morte de George Harrison e não sei o que postar. No último ano, minha admiração e carinho pelo Tio Jorge (chamo ele assim desde que sonhei que ele era meu tio!) só cresceram; chego a cogitar que ele seja meu beatle favorito. Não apenas pelas suas belas composições, mas por quem ele foi, por quem ele se tornou, pelo que fez pelos outros e pelo lindo legado que deixou. Ouvir a sua voz e mesmo ver suas imagens me transmite uma paz que não consigo explicar.
Se pudesse, deixaria aqui todo o Concert For George para que vocês assistissem e sentissem o quanto ele é amado por seus amigos, fãs e pessoas que tiveram a felicidade de conhecê-lo, e o quanto sua música é especial e como toca quem a ouve. Já deixei um vídeo dele por aqui uma vez, mas não vamos chorar. Hoje farei diferente...
Eu ia deixar só a música e colocar aqui mais algumas fotos, mas o vídeo mostra várias imagens do George durante os anos, então resolvi deixar. Esta foi a última canção que George escreveu e gravou, como parceria com o seu filho Dhani para o álbum de Jools Holland, em 2001, alguns meses antes de morrer. A letra fala, de maneira geral, sobre as pessoas que ignoram avisos e conselhos; incluindo sua teimosia em parar de fumar mesmo com a recomendação do médico, já que ele estava com câncer de pulmão. George fumava desde os 14 anos.
As fotos estão em ordem cronológica. Esta última faz parte da última sessão de fotos que John Lennon tirou, em 8 de dezembro de 1980. O dia de sua morte.