Foi lançado no ano passado na Europa o filme Nowhere Boy, que assassina conta a história da infância/adolescência do "herói da classe trabalhadora", John Lennon — seu período de vida antes de se tornar um beatle.
Eu nunca me senti muito entusiasmada pra assistir ao dito cujo, desde que vi o trailer. Eu acho que um diretor (no caso do filme, diretora) que admite um ator de olhos azuis pra fazer papel de John Lennon deve ter deixado escapar outros tantos detalhes que jamais passariam despercebidos pelos fãs. E vejam bem, não precisa ser fã pra saber que John não tinha nada nem perto de olhos azuis. É só procurar uma foto qualquer no Google. Enfim, topei com o filme pra assistir online, terça-feira, e a curiosidade foi maior.
Devo dizer que não errei no julgamento. O filme é uma compilação de 90 minutos de total nonsense histórico. Eu não sei baseado em que essa diretora fez o seu filme, sob que circunstâncias ou com quem exatamente ela andou se consultando *caham*YOKO*caham*; mas acho que o fato de praticamente todos os personagens principais estarem mortos contribuiu pra total falta de coerência do enredo. (p.s. aqui: ela consultou Paul McCartney, que disse não ter aprovado o roteiro completo e nem apareceu na première; mas dizem que a Yoko amou o filme.)
Ao invés de fazer uma resenha e apontar as discrepâncias, vou fazer uma crítica bem-humorada e sarcástica (mais sarcástica do que bem-humorada, a bem da verdade). Só porque eu tô a fim.
Antes de continuarem, um aviso: Eu não sou dona da verdade e não quero soar prepotente na seguinte "crítica". Mas eu li muito sobre a história de John Lennon e dos Beatles e de cada um dos seres que cruzaram esse caminho, então eu tenho ao menos uma vaga ideia do que estou falando. Como segunda nota: Nowhere Boy não é um filme para fãs, mas para curiosos.
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